quinta-feira, 21 de maio de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009


Barry era um cachorro da raça São Bernardo, nascido na Suiça, próximo a fronteira com a Italia em 1800. Barry nasceu no monastério e pousada do grande São Bernardo local onde a raça de cães são bernardo se originou. O nome “Barry” ao contrário do que possa parecer não tem nada a ver com o nome próprio inglês, trata-se de uma derivação do nome suíço “Bär” que significa “urso”. Era comum na época que os monges de São Bernardo treinassem os cães para socorrer as pessoas perdidas na neve sobre os Alpes, mas Barry foi o mais famoso destes cães por ter sido aquele que salvou mais pessoas durante sua vida, Barry salvou a vida de mais de 40 pessoas da neve.
Um dos resgates mais famosos de Barry foi o de uma criança que estava coberta de neve em um local alto onde nenhum dos monges conseguia alcançá-la, mas Barry escalou a saliência rochosa e acordou a criança, que estava inconsciente devido ao frio, lambendo seu rosto. A criança se segurou nos pêlos de Barry e ele a trouxe nas costas até onde os monges pudessem alcançá-la e socorrê-la. A imagem deste resgate se tornou um cartão postal famoso na época de Barry.
Conta-se que quando Napoleão Bonaparte atravessou os Alpes com seu exército, nenhum de seus homens morreu na montanha devido a presença constante dos são bernardos na região. Os soldados de Napoleão levaram a história de Barry e dos são bernardos para o resto do mundo e tornando a raça um símbolo do cão de resgate até os dias de hoje. (

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A melhor maneira de viajar é Sentir


Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir. Sentir tudo de todas as maneiras. Sentir tudo excessivamente, porque todas as coisas são, em verdade, excessivas e toda a realidade é um excesso, uma violência, uma alucinação extraordinariamente nítida que vivemos todos em comum com a fúria das almas, o centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos. Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas, quanto mais personalidade eu tiver, quanto mais intensamente, estridentemente as tiver, quanto mais simultaneamente sentir com todas elas, quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento, estiver, sentir, viver, for, mais possuirei a existência total do universo, mais completo serei pelo espaço inteiro fora.
(Alvaro de Campos)